quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pílulas #07 - Kings Of Leon - Radioactive (2010)

O Kings Of Leon liberou hoje em seu site oficial, a faixa "Radioactive", o primeiro single do seu novo álbum intitulado Come Around Sundown , a faixa remete ao início da carreira da banda, porém com elementos pop e (novidade) uma pegada "gospel" segundo o vocalista Nathan Followill. Sobre isto ele disse o seguinte:

O vídeo vai salvar nossas almas. Acho que depois que minha avó assistir, ela não vai mais achar que estamos indo para o inferno tão depressa.

No vídeo abaixo a banda fala sobre o novo disco, cuja data de lançamento está marcada para 18 de outubro, apenas uma semana após apresentação dos caras no SWU Festival.

Obviamente os fãs esperam que a lot of new songs sejam apresentadas. Espero estar lá.



Kings of Leon - Radioactive

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Casa de Marina é jeito inovador de fazer campanha (07/09/2010 -- Tarde)



Links:

http://www.minhamarina.org.br/

http://www.movmarina.com.br/

http://www.facebook.com/marinasilva.oficial

http://www.twitter.com/silva_marina

Mercury Prize - The XX - The XX (2009)

Em cerimônia ocorrida nesta terça-feira em Londres, a banda britânica The xx venceu o Mercury Prize, o mais importante prêmio da música no Reino Unido, por seu álbum de estreia, "xx". Como prêmio, eles levam 20 mil libras (R$ 52 mil).

Em seu discurso, o vocalista Oliver Sim disse que o prêmio foi como "um estranho momento de claridade".

"Nós tivemos um ano incrível, é como se todos os dias nós acordássemos para algo inacreditável que nós não estávamos esperando", disse.

Lançado em agosto de 2009, o álbum foi muito bem recebido pela crítica especializada e figurou na lista de melhores do ano por várias revistas e sites.

Paul Weller, Foals, Corinne Bailey Rae e Dizzee Rascal estavam entre os indicados ao prêmio deste ano. Entre as bandas que já venceram o prêmio estão Primal Scream, Arctic Monkeys e Klaxons.

Fonte: Folha On Line

Conheça o The XX aqui.





segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Weezer - Hurley (Deluxe Edition) (2010)

Vazou o novo do Weezer! Seguindo a tradição de doces esquisitices da banda Hurley traz na capa uma foto de Jorge Garcia, o ator de Lost.

Apesar de toda o planeta informar que esta realmente é a capa oficial eu ainda tenho minhas dúvidas, afinal não será a primeira vez que os caras tirarão uma onda com os internautas sempre tão metidos a dar furos.

O vocalista da banda, Rivers Cuomo, comentou o assunto.

Nós sofremos muito para tentar encontrar um nome para o álbum, tentando encontrar algum tipo de frase que resumisse toda a estética por trás do álbum: Heavy Mental, Smaller Than Life...”, contou o cantor. “Eu estava inventando todo o tipo de coisa, mas, no fim das contas, nós escolhemos uma palavra qualquer que na verdade não tem nada a ver com nada. Eu simplesmente amei esta foto do Jorge Garcia – ela tem uma vibe maravilhosa”.

Nós não queríamos um quarto álbum só com o nosso nome e nós sabíamos que as pessoas iriam se referir a ele como ‘a gravação do Hurley’ mesmo se o CD não tivesse título nenhum”, continua. “Então nós o chamamos de Hurley. Nenhuma palavra foi escrita na capa porque nós só queríamos o seu rosto incrível”.

Ao contrário do que possa parecer Rivers Cuomo não é fanático pelo seriado:

Eu só cheguei até a segunda temporada, então eu fiquei muito nervoso quando encontrei o Hurley/Jorge recentemente, porque eu não queria ouvir nada sobre como a série acaba ou ouvir mais alguém falando sobre isto. Eu realmente gosto do programa”.

Dei uma ouvida rápida no som de "Hurley" e posso dizer que não hpa nada de extraordinário, apenas o bom e velho Weezer de sempre. Que bom. Confira!



Tracklist: - link retirado

01 Memories
02 Ruling Me
03 Trainwrecks
04 Unspoken
05 Where’s My Sex?
06 Run Away
07 Hang On
08 Smart Girls
09 Brave New World
10 Time Flies
11 All My Friends Are Insects
12 Viva La Vida (Coldplay cover)
13 I Want To Be Something
14 Represent







sábado, 4 de setembro de 2010

Sinal dos Tempos

Sinal dos novos tempos? A música da forma física, como a conhecemos, realmente estaria fadada ao esquecimento? Todos os dias nos deparamos com estas indagações e foi a primeira coisa que lembrei quando me deparei com este vídeo.
Nele uma montanha de LP's ou vinil, é literalmente descartada e jogada no lixo em pleno Soho em Londres.
A ação, de marketing ou não, foi protagonizada por uma loja de discos antes de entrar em reforma e os apreciadores da velha mídia não perderam tempo.



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Beck - Record Club - Yanni - Nostalgia

Mais álbum do projeto Record Club capitaneado pelo nosso herói Beck Hanssen. Aqui vai um trechinho das sessões de estúdio já diponíveis no site oficial.






Record Club: Yanni "Nostalgia" from Beck Hansen on Vimeo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pílula #06 - The Cribs - Housewife (single)

Novo single dos ingleses The Cribs, a banda que conta em sua formação com um dos nossos heróis dos anos 80 o senhor Johnny Marr. A faixa intitulada "Housewife" aparece depois de algum tempo se que a banda tenha produzido algo, mas apesar disso, não siginifica que seja um sinal de novo álbum, pois até agora isso não foi confirmado. A faixa não tem a mesma força que a "clássica" "Men's Needs", mas é bem bacana.



The Cribs - Housewife mp3

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

AC DC - Back In Black (1980)

Há 30 anos, foi lançado "Back in Black", o disco emblemático da banda australiana AC/DC, mas o passar do tempo não desbotou sua capa preta e nem a atmosfera que o envolveu.

Reza a lenda que quando Bon Scott, primeiro vocalista do grupo, gravou o disco "Highway to Hell" (1979), ele pressentia sua morte e encarou a canção homônima como uma despedida, que seria seguida, em 25 de julho de 1980, pelo principal álbum do grupo: "Back in Black".

Com as faixas "Hells Bells", "Shoot to Thrill", "What Do You Do for Money Honey", "Giving the Dog a Bone", "Let Me Put My Love into You", "Back in Black", "You Shook Me All Night Long", "Have a Drink on Me", "Shake a Leg" e "Rock and Roll Ain't Noise Pollution", o álbum marcou a história da música.

Razões não faltam - e não são exageros -, já que o disco marcou o início de uma nova etapa do grupo, com o vocalista Brian Johnson, que, com seu particular timbre de voz, deu o tom característico às músicas do AC/DC.

Quando Scott estremeceu o mundo ao cantar "Highway to Hell" em 1979, para depois morrer de uma intoxicação alcoólica em 19 de fevereiro de 1980, tudo indicava que uma lenda estava por nascer.

Bastaram cinco meses para que a banda australiana curasse suas feridas, reaparecesse com um novo vocalista e estreasse, no dia 25 de julho daquele ano, "Back in Black", um trabalho que encerrou muitos simbolismos e se tornou uma lenda.

O som do AC/DC tinha ficado mais intenso, soava fúnebre e dava a "Back in Black" um tom de homenagem à morte de Scott.

Toda essa atmosfera sombria foi peça-chave para o rótulo de banda satânica adquirido pelo AC/DC desde o disco "Highway to Hell", em cuja capa o guitarrista Angus Young aparece com um chapéu com chifres de demônio.

Pais proibiram seus filhos de escutar "Back in Black", o que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com o grupo, já que aumentou a curiosidade por suas músicas tão temidas.

Como era de se esperar, as vendas do álbum dispararam e alcançaram níveis incríveis para um grupo que tocava rock pesado.

"Back in Black" vendeu mais de 50 milhões de cópias, número que o tornou o segundo disco mais vendido da história da música, apenas abaixo de "Thriller" (1982), de Michael Jackson.

Além disso, em 13 de dezembro de 2007, recebeu o certificado "22x Multi Platinum" da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos (RIAA, na sigla em inglês), pela venda de mais de 22 milhões de cópias no país.

O álbum, produzido por Robert John "Mutt" Lange, foi gravado durante os meses de abril e maio de 1980 nos Compass Point Studios em Nassau, nas Bahamas, e nos Electric Lady Studios, em Nova York.

E seu sucesso continua crescendo. O disco foi reeditado em 1994 e lançado em edições especiais como parte de "Bonfire", um box de discos lançado em 1997, além das remasterizações dos álbuns do AC/DC feitas por George Marino em 2003.

A última versão especial foi lançada há seis anos em um formato duplo, que inclui um versão com o som melhorado e um documentário que fala sobre a história do disco.

Fonte: UOL Música

Tracklist:

1. "Hells Bells" – 5:10
2. "Shoot to Thrill" – 5:17
3. "What Do You Do for Money Honey" – 3:33
4. "Giving the Dog a Bone" – 3:30
5. "Let Me Put My Love into You" – 4:16
6. "Back in Black" – 4:14
7. "You Shook Me All Night Long" – 3:30
8. "Have a Drink on Me" – 3:57
9. "Shake a Leg" – 4:06
10. "Rock and Roll Ain't Noise Pollution" – 4:15



segunda-feira, 2 de agosto de 2010

The Go! Team - Ladyflash (2004)

Pegando o gancho do tema "Direitos Autorais" lembrei desta música da banda The Go! Team chamada "Ladyflash" que contém dezenas de trechos extraídos das mais divesar faixas, um verdadeiro Frankstein musical no melhor dos sentidos e mais criativo também, uma colagem daqui, outra colagem dali, e o resultado é uma faixa arrasa quarteirão e que ficou durante várias semana figurando na parada inglesa em 2004.


The Go team - Ladyflash mp3

Matéria - O Estadão: Direitos Autorais, o Que Pode e o Que Não Pode.

A Matéria abaixo foi extraída da coluna Link do site do Estadão, de autoria de Rafael Carvalho. O assunto interessa diretamente aos blogueiros ao redor desse mundão:

Quando surgiu, em 1998, a lei de direitos autorais norte-americana Digital Millenium Copyright Act (DMCA) era uma tentativa legal de tentar barrar o compartilhamento ilegal de arquivos que crescia com a internet. Com o tempo, a legislação foi se tornando cada vez mais dura. Permitia, por exemplo, que a indústria tentasse reaver o controle de filmes, músicas e softwares com travas digitais, criminalizando todo aquele que tentasse se livrar delas. A Eletronic Frontier Foundation, uma das principais organizações de defesa dos internautas, chegou a afirmar que as regras impediam a livre expressão e a inovação no meio digital.

Quando foi instituída, porém, a lei previa revisões a cada três anos, e a que foi feita na semana passada surpreendeu a todos por torná-la bem mais flexível. Será que até as regras norte-americanas se tornariam mais permissivas com a web? Com a mudança, não é mais ilegal fazer o desbloqueio do seu iPhone para fugir do ambiente controlado pela Apple, nem quebrar a proteção contra cópias de DVDs ou games, em alguns casos. Da mesma forma, não é mais proibido instalar programas que permitam que você use seu celular com uma operadora diferente ou usar pedaços de outras obras para fazer remixes. Notórios desequilíbrios foram corrigidos. Não era permitido, até então, que cegos usassem a leitura em voz alta de e-books em aparelhos como o Kindle.

Foi considerado um grande avanço por muitos. Mas, para Samuel Barichello, coordenador-geral de regulação em direitos autorais do Ministério da Cultura (MinC), essas mudanças todas não passam de um mero retorno ao conceito de ‘uso justo’ que se tinha antes da internet e das tentativas de repressão a ela. “Se faz um ato que não significa trazer algum prejuízo para o autor, o cidadão pode usar a obra como quiser. Isso é um uso justo”, explica. Pouco a pouco, o que já valia para o offline também passa a valer para o online.

Segundo ele, a revisão da Lei de Direitos Autorais (LDA) brasileira (lei 9.610, de 1998), proposta pelo MinC, já nasceria mais moderna, montando regras que poderiam valer para os dois ambientes. “A nossa ideia é que a lei possa valer na internet e fora dela. Nos Estados Unidos, eles tentaram criar normas específicas para a web. Podemos ver, com todas essas revisões, que eles não cumpriram o que desejavam”, diz.

A nova lei brasileira criaria um espaço para o uso não-comercial de obras protegidas e daria mais flexibilidade para os autores discutirem prazos e condições de cessão de direitos, além de permitir remixes e cópias para uso privado. O ponto mais polêmico é que ela criaria um Instituto Nacional de Direito Autoral, controlado pelo Estado, que seria responsável por regular a atuação das entidades privadas.

Desde o início da consulta pública, em 14 de junho, a página recebeu mais de 2 mil contribuições de internautas, e a estimativa é que esse número deve pelo menos dobrar com a prorrogação da consulta até 31 de agosto. O MinC estima que, até agora, 36% das manifestações dos internautas concordam com o texto colocado em consulta pública no site cultura.gov.br/consultadireitoautoral, outros 36% fazem contribuições à redação original e 28% são de discordância.

Coordenador de uma pesquisa de três anos sobre o papel da pirataria em economias emergentes como as do Brasil, Rússia e África do Sul, o norte-americano Joe Karaganis, chefe do instituto de pesquisa Social Science Research Center, acredita que tanto a experiência brasileira quanto a norte-americana fazem parte de uma tendência de flexibilização das legislações de copyright no mundo. O resultado parcial do estudo, que ainda está em curso, foi apresentado na semana passada no Rio de Janeiro, em um evento da Fundação Getúlio Vargas e do Instituto Overmundo.

“Percebemos, na pesquisa, que esse endurecimento da lei que vimos como reação à web pode até complicar a vida dos piratas em algumas áreas, mas praticamente não surte nenhum efeito em um contexto maior”, conclui.

sábado, 31 de julho de 2010

Pílula #05 - The Charlatans - Love Is Ending

O Charlatans volta com novo álbum intitulado Who We Touch que contou com produção de Youth que já produziu Paul McCartney, Primal Scream e The Verve.

O single de entrada do novo álbum chama-se "Love Is Ending" que será lançado oficialmente no dia 02 de agosto, single este que contará com um remix feito pela banda The Horros para compor o lado B.

Oclip de "Love Is Ending" foi inspirado pelo dançarino Michael Clarke que já trabalhou com The Fall.

Já o álbum sairá no dia 6 de setembro pela Cooking Vynil e já teve seu tracklist divulado, conforme podemos conferir abaixo:


Tracklisting:

1. Love Is Ending
2. My foolish Pride
3. Your Pure Soul
4. Smash The System
5. Intimacy
6. Sincerity
7. Trust In Desire
8. When I Wonder
9. Oh!
10. You Can Swim


Love Is Ending - (link removed by jackass request)


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Talking Heads - Remain The Light (1980)

Conforme prometido, eis a banda responsável pelo som feito pelo pessoal do Architectures in Helsinki, foram eles, os Talking Heads que influenciaram meio mundo na década de 80 com um som que mesclava rock com sons do continente africano, sendo um dos precursores da new wave. Um de seus integrantes era ou é, o Jerry Harrisson do post de anteontem que junto com seus colegas de faculdade, entre eles o cerebral David Byrne fundou a banda.

Este disco Remains The Light foi o que achei mais apropriado para mostrar as caracterísiticas marcantes da banda. Abaixo segue matéria publicada no site Mofo:

"Poucas bandas merecem a fama de terem feito música para o cérebro. Com certeza, o Talking Heads é um delas. E nenhuma foi mais cerebral do que o quarto disco do grupo, Remain In Light e com Brian Eno sendo praticamente um quinto membro, exercendo uma influência imensa sobre David Byrne e ocasionando uma tensão insuportável com os demais membros. Mas foi desta tensão que nasceu um dos discos mais importantes e inovadores dos anos 80."

"Brian Eno havia entrado na vida do grupo em 1978, quando produziu o segundo álbum, More Songs About Building and Food. No terceiro, Fear of Music, começou a mudar a cara do grupo, levando-os a explorar ritmos africanos e a trabalhar com músicos diversos, como o guitarrista Robert Fripp, líder do King Crimson. Mas, em 1980, sua influência extrapolava qualquer limite.

Sob sua batuta, o grupo mergulhou nos ritmos africanos cada vez mais, especialmente os do nigeriano Fela Kuti. Eno armou uma senhora banda em volta dos Talking Heads: Adrian Belew (guitarra), Jose Rossy e Robert Palmer (percussão), Nona Hendryx (voz) e Jon Hassell (trumpete). Além disso, meteu a mão em duas letras de Byrne - "Crosseyed and Painless" e "Born Under Punches (The Heat Goes On)".

O grupo dividiu as gravações entre os estúdios Compass Point Studios, em Nassau, Bahamas
" Leia mais...


Tracklist:

1. "Born Under Punches (The Heat Goes On)" (Byrne, Eno) – 5:46
2. "Crosseyed and Painless" (Byrne, Eno) – 4:45
3. "The Great Curve" – 6:26
4. "Once in a Lifetime" – 4:19
5. "Houses in Motion" – 4:30
6. "Seen and Not Seen" – 3:20
7. "Listening Wind" – 4:42
8. "The Overload" – 6:00


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Architecture in Helsinki - Place Like This (2007)

Se você gostou do post anterior com o Jerry Harrisson, (refiro-me a sonoridade) provavelmente vai gostar dessa banda vinda da Austrália. O que esta banda tem a ver com o rapazinho aí em baixo, eu só direi amanhã, porém os mais antenados, talvez já saibam. na descrição abaixo já dou pistas.

Architecture in Helsinki é uma banda indie australiana formada no subúrbio de Northcote em Melbourne. O grupo é composto por Cameron Bird, Gus Franklin, Jamie Mildren, Sam Perry, e Kellie Sutherland.

A maior parte dos membros da banda é multi-instrumentista, e fazem sua música lançando mão de uma ampla gama de instrumentos. Usam desde os mais tradicionais, como guitarras, baixo e bateria até os mais eletrônicos, como sintetizadores, samplers, glockenspiel, sem abrir mão das batidas de palma. Usam ainda muitos instrumentos de sopro, como trompete, tuba, trombone, clarineta e flauta doce. Seu estilo é bastante eclético, freqüentemente flertando com estilos caribenhos.

Já tocaram ao lado de Death Cab for Cutie e Clap Your Hands Say Yeah e abriram os concertos de artista como David Byrne, Polyphonic Spree, Yo La Tengo e Belle & Sebastian.

E fazem um som que tem tudo a ve com o próximo post. Aguarde.


Tracklist:

01 Red Turned White
02 Heart It Races
03 Hold Music
04 Feather In A Baseball Cap
05 Underwater
06 Like It Ar Not
07 Debbie
08 Lazy (Lazy)
09 Nothing's Wrong
10 The Same Old Innocence


terça-feira, 27 de julho de 2010

Jerry Harrisson - The Red and The Black (1981)

Jerry Harrison é compositor norte-americano, músico e produtor musical. Ele alcançou a fama como o teclista e guitarrista da banda Talking Heads e como membro original do The Modern Lovers.

Este é o primeiro álbum solo de Jerry e quando foi lançado o músico já era companheiro de banda de David Byrne nos Talking Heads, e a banda a essa altura já gozava de grande prestígio na indústria fonográfica.

Para quem duvida do talento e prestígio do rapaz segue uma listinha com algumas bandas onde ele trabalhou como produtor ou músico, após 1991.

Violent Femmes, The Von Bondies, General Public, Live, Crash Test Dummies, The Verve Pipe, Rusted Root, The Bogmen, Black 47, Of A Revolution, No Doubt, Josh Joplin e mais recentemente The Black and White Years, Kenny Wayne Shepherd e Bamboo Shoots

Jerry Harrison possui mais dois álbuns solo: Casual Gods e Walk on Water.


Tracklist:

1. Things Fall Apart
2. Slink
3. The New Adventure
4. Magic Hymie (Harrison, Nona Hendryx, Bernie Worrell)
5. Fast Karma/No Questions
6. Worlds in Collision
7. The Red Nights
8. No More Reruns
9. No Warning, No Alarm

segunda-feira, 26 de julho de 2010

The Cult - Electric (1987)

Electric é o terceiro e o mais sensacional álbum do The Cult.

Foi lançado em 1987 e marca uma virada de estilo tanto visual quanto sonora saido do gótico para o hard rock com uma desenvoltura invejável.

Rick Rubin, o produtor de Electric, foi "o cara" responsável por este tapa no som do The Cult que foi incluído naquela lista daquele famoso livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die.

Confira aqui:


Tracklist:

1. Wild Flower – 3:39
2. Peace Dog – 3:35
3. Lil' Devil – 2:48
4. Aphrodisiac Jacket – 4:10
5. Electric Ocean – 2:50
6. Bad Fun – 3:33
7. King Contrary Man – 3:32
8. Love Removal Machine – 4:17
9. Born to Be Wild (Mars Bonfire) – 3:55
10. Outlaw – 2:52
11. Memphis Hip Shake – 4:00


"Não podemos esquecer que o Cult fez ressurgir em muito a volta do Led nos anos 80. Eles tinham uma energia e carisma parecidos em palco" - Bono Vox, U2.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Deerhunter - Revival (single) (2010)

Conforme prometido, o Deerhunter liberou o primeiro single de seu novo álbum, Hacylon Digest, para os fãs que enviaram para a banda fotos do posterzinho anos 80 style de divulgação colados em algum lugar.

Além do single Revival, e seu b-side Primitive 3D, a banda disponibilizou no hotsite do novo álbum (senha “tapereel”) algumas faixas inéditas que não se sabe se farão parte do disco ou são demos antigas que não foram usadas. Você pode ouvir a todas elas no final desse post.

Como já era de se esperar, a capinha do novo single segue a mesma vibe da capa de divulgação. Uma capa de fita-cassete, com uma foto em preto e branco da banda.

Hacylon Digest sai dia 28 de Setembro pela 4AD. (Rock'n'Beats)

Tracklist:

01 Revival
02 Primitive 3D


Bônus Tracks:

Daybeams
Radio Play
scruffy scruff



quarta-feira, 21 de julho de 2010

Amanda Palmer - Performs The Popular Hits Of Radiohead On Her Magical Ukulele (2010)

A talentosa Amanda Palmer, vocalista e pianista do Dresden Dolls está lançando seu segundo trabalho em carreira solo.

Trata-se de um EP, com capinha estilo anos 50 cujo título (Amanda Palmer Plays The Popular Hits of Radiohead on her Magical Ukulele) já diz muito sobre o trabalho. E isso inclui a parte do “magical ukulele”.

A voz de de Palmer, ao mesmo tempo suave e poderosa, unida ao minimalismo do instrumento, dão uma textura única a cada uma das faixas, que já trazem por si só uma forte carga emocional. A frase repetida “If I Could be who you wanted all the time”, ao fim de Fake Plastic Trees, tem algum tipo de gravidade que ao mesmo tempo hipnotiza e emociona.

Em seguida temos High and Dry, onde a cantora é acompanhada por um piano que dá o tom da canção e No Surprises em uma bela versão minimalista.

A grande transformação talvez seja em Idioteque, predominantemente eletrônica em sua versão original. A faixa também é a mais bem produzida do trabalho, que ganha ecos, backing vocals e outros efeitos.

Em seguida temos uma sequencia de faixas tocadas ao vivo pela cantora em suas turnês. Creep é pedido padrão nos shows da cantora e foi eternizada na apresentação histórica no meio do público do Coachella 2009.

Exit Music (For a Film) é a única faixa onde o instrumento havaiano não está presente. Em vez disso, temos uma versão em piano e quarteto de cordas na The Sidney Opera House, com participação da famosa violoncelista Zoë Keating.

O álbum fecha com mais uma apresentação de Creep, com a platéia aplaudindo e acompanhando a cantora, que comanda o espetáculo em meio ao barulho.

O resultado de tudo isso é um disco belo e provocante. Para os fãs do Radiohead, uma deliciosa releitura que deu nova vida aos clássicos da banda. Para fãs da Amanda Palmer, mais uma prova da versatilidade e talento da musicista.

O EP foi lançado no próprio site da cantora ao estilo “In Rainbows” pague-quanto-vale.

Fonte: Rock'n'Beats


Tracklist:

1. Fake Plastic Trees
2. High And Dry
3. No Surprises
4. Idioteque
5. Creep (Hungover at Soundcheck in Berlin)
6.Exit Music (For A Film)
7. Creep (Live in Prague)



terça-feira, 20 de julho de 2010

Pílula #04 - Tony da Gatorra vs Gruff Rhys - In a House With No Mirrors (You 'll Nver Get Old) (jul-2010)

Conheci esta figura hoje e pra falar a verdade não entendi nada e nem sei quando irei entender. Trata-se de Tony da Gatorra, gaúcho inventor desse instrumento que mistura bateria eletrônica + sintetizador + formato guitarra e caiu nas graças de ninguém mais ninguém menos que Gruff Rhys, líder do Super Fury Animals.

Tanto caiu que gravaram um disco intitulado The Terror Of Cosmic Loneliness, que ganhará lançamento limitado no próximo dia 26 de julho. A dupla ainda sairá em turnê pelo Reino Unido no meio do ano, durante o verão do hemisfério norte.

Seria o Tony o CSS da vez??? Veremos.


Tony da Gatorra vs Gruff Rhys - In a House With No Mirrors(You 'll Nver Get Old) mp3

Tired Pony - The Place We Ran From (2010)

Para o último álbum do Snow Patrol, Gary Lightbody se mandou para o Hansa Studios em Berlim para conseguir um pouco daquela magia de Bowie/Eno.

Seu projeto paralelo se deu do outro lado do mundo, e resultou no tipo de álbum que parece ter sido lançado pela Asylum Records nos anos 70, cheio de folk-rock com guitarras de 12 cordas, slide guitar e bandolim; com alguns toques de música bluegrass, enquanto Lightbody devaneia sobre viver, amar e seguir adiante, aquela santíssima trindade da “Composição Confessional”.

Peter Buck, Scott McCaughey e Jacknife Lee são os perfeitos acompanhantes de viagem no projeto, que vai da influência vintage de California Cowboy à sensibilidade moderna, incorpora pulsos minimalistas de texturas ambientes no plano de fundo.

Apesar de igualmente sombrio, o resultado é melhor do que o Snow Patrol.


Fonte: Traduzido do Independent por Snow Patrol Brasil.



Tracklist: (link removed by request)

01. Northwestern Skies
02. Get on the Road
03. Point Me at Lost Islands
04. Dead American Writers
05. Held in the Arms of Your Words
06. That Silver Necklace
07. I Am a Landslide
08. The Deepest Ocean There Is
09. The Good Book
10. Pieces






Pílula #03 - The Walkmen - Stranded (jul-2010)

O The Walkmen anuncia para o dia 14 de setembro nos Estados Unidos e 11 de outubro no Reino Unido, o lançamento de seu novo álbum intitulado Lisbon. E para nos brindar a banda está disponibilizando em free download a faixa "Stranded" em seu site oficial.
Já estava com saudades deles.



The Walkmen - Stranded mp3

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bombay Bicycle Club - Flaws (2010)

Acaba de ser lançado (12 de julho último) o segundo álbum do Bombay Bicycle Club, BBC para os íntimos.

Acontece que, ao contrário de I Had the Blues But I Shook Them Loose (disco de estréia) dotado de guitarras e hits dançantes, a banda se reinventa. Flaws é um trabalho acústico (não esteticamente maçante, como os da MTV) em que a banda interpreta próprias canções e duas covers.

É um passo arriscado, lógico, sobretudo para artistas que mal mal chegaram ao mainstream. A história da gravação começou em Fevereiro de 2009, a partir de boatos posteriormente confirmados pela banda em seu Myspace. Em paralelo à divulgação de seu primeiro disco, eles se juntaram no famoso estúdio The Church, ao norte de Londres. A produção ficou por conta do vocalista Jack Steadman e de Neil MacColl, pai do guitarrista MacColl. Logo em seguida algumas faixas começaram a circular na internet.

Flaws é um álbum agradável, com belas canções e letras. Carrega em si a essência primordial do gênero, com versatilidade na composição de arranjos para cordas e o vigor da voz.

Rinse Me Down abre o disco num clima semi-folk e bela melodia. Dust On The Ground, originalmente um dance rock, tem contornos vintage. Aqui, os vocais de Steadman ganham harmonizações de teclas, violas e outros instrumentos, que perpassam sorrateiramente pelo violão solitário.

Destaque também para Fairtyale Lullaby, uma releitura de John Martyn e Swansea, música de Joanna Newsom, extraída de disco homônimo.

Engraçado dizer, mas Flaws parece soar como encerramento de um ciclo. Ao contrário de outros grupos, que saturam o mercado com vários lançamentos, gravações de shows, bootlegs e outros registros, o Bombay Bicycle Club parece ter dado nova significação ao termo se “reinventar”.

Fonte: opperaa.com


racklist: (link removed by request)

01. Rinse Me Down
02. There Are Many Ways
03. Dust On The Ground
04. Ivy And Gold
05. Leaving Blues
06. Fairytale Lullaby
07. Banjo 1
08. Jewel
09. My God
10. Flaws
11. Swansea
12. Evening/Morning (faixa oculta)



domingo, 18 de julho de 2010

Pílula #02 - Klaxons - Echoes (single)



O Klaxons libera mais uma faixa do seu aguardado segundo álbum,intitulado "Surfing the Void", a faixa chama-se 'Echoes".
A faixa vem sendo tocada nos shows desde o final do ano passado e tem bem a cara da banda, que faz a chamada rave music.
Quanto ao álbum está com o lançamento previsto para dia 23 de agosto. Daqui a pouquinho.


Klaxons - Echoes

Joe Strummer: The Future is Unwritten (Trailer)



Com um certo atraso, vi duas vezes só neste final de semana e recomendo a todo mundo. Como diria Mauval, os olhinhos fizeram blu blu. O documentário dirigido por Julian Temple, traz a trajetória da lenda Joe Strummer e nos mostra o que é um herói d verdade de carne e osso. Esse cara é daqueles que eu gostaria de ter conhecido apertado e mão e dado um abraço.

sábado, 17 de julho de 2010

Rock For Masses - Covers Vol. 1 (Julho - 2010)

Piada, sarcasmo, sacadas, ironias, ridículos, boas escolhas, más escolhas, homenagens, gozações, é tudo isso ou nada disso, mas pode chamar de COVERS.

Confira a primeira listinha do ano e dessa nova fase do RFM.



Disc 1

01 The Lemonheads - How Will I Know (Witney Houston)
02 Belle & Sebastian - Baby Jane (Rod Stewart)
03 Pixies - Winterlong (Neil Young)
04 Texas - Don't You Want Me (The Human League)
05 Death Cab For Cutie - Love Song (The Cure)
06 The Jesus and Mary Chain - Alphabet Street (Prince)
07 My Morning Jacket - West End Girls (Pet Shop Boys)
08 Catherine Wheel - Spirit of Radio (Rush)
09 Stereophonics - You Sexy Thing (Hot Chocolate)
10 Richard Thompson - Kiss (Prince)
11 The Rosebuds - The Walk (The Cure)
12 Arctic Monkeys - Red Right Hand (Nick Cave)
13 Weezer - Life's What You Make It (Talk Talk)
14 The Automatic - Epic (Faith No More)
15 Billy Bragg - Groove Is In the Heart (Deee-Lite)

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Disc 2:

01 Lady Gaga - Viva La Vida (Coldplay)
02 Mika - Poker Face (Lady Gaga)
03 Making April - Sweet Dreams (Beyoncé )
04 Stereo Total - Joe Le Taxi (Vanessa Paradis)
05 REM - Tom's Diner (Suzanne Vega)
06 Passion Pit - Tonight Tonight (Smashing Pumpkins)
07 Nada Surf - Blue Monday (New Order)
08 I Am Noxius Microfonia - I Gotta Feeling (Black Eyed Peas)
09 Superchunk - Scary Monsters (and Super Creeps) (David Bowie)
10 The Lemonheads - Step By Step (New Kids on the Block)
11 T.a.t.u. - How Soon Is Now (The Smiths)
12 Pyramiddd - Girls Just Want To Have Fun (Cindy Lauper)
13 Little Pictures - Buddy Holly (Weezer)
14 Meat Beat Manifesto - Everything Counts (Depeche Mode)
15 Anorak - Elephant Stone (Stone Roses)
16 Ride - The Model (Kraftwerk)
17 Mates of States - Love Letter (Nick Cave)


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sexta-feira, 16 de julho de 2010

RPA and The United Nations Of Sound - RPA and The United Nations Of Sound (2010)

Richard Ashcroft divulgou mais detalhes a respeito do primeiro álbum de sua nova banda, a The United Nations of Sound. A informação é do site do semanário britânico NME.

Diferente do que havia sido informado, o disco se chamará RPA & The United Nations Of Sound (e não Redemption), e será lançado em 19 de julho, pela Parlophone (o RPA é referente ao nome do vocalista: Richard Paul Ashcroft). O álbum foi gravado em Los Angeles, Nova York e Londres, e produzido por No ID, que já havia trabalhado com o rapper Jay-Z.

Em janeiro, o grupo divulgou seu primeiro clipe, referente à faixa "Are You Ready?". Na ocasião, o álbum tinha lançamento marcado para 29 de março, segundo informou o próprio site do semanário, mas a data acabou sendo alterada.

Richard Ashcroft era o frontman do Verve, grupo que estourou na década de 1990 com a música "Bittersweet Symphony". A banda, que se separou em 1999, havia se reunido em 2007, lançando o álbum Forth, que a colocou no primeiro lugar nas paradas do Reino Unido. Contudo, o reencontro dos integrantes não teve grande duração - eles se separaram novamente em agosto do ano passado.


Tracklist:

1. Are You Ready
2. Born Again
3. America
4. This Thing Called Life
5. Beatitudes
6. Good Lovin´
7. How Deep Is Your Man
8. She Brings Me The Music
9. Royal Highness
10. Glory
11. Life Can Be So Beautiful
12. Let My Soul Rest



Are You Ready - mp3

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Kasabian inspira a campeã.

Herói espanhol da Copa do Mundo, Andres Iniesta agradeceu ao grupo Kasabian por ter inspirado seu time a conquistar o título de Campeão do Mundo, na África do Sul, e convidou a banda para acompanhá-lo nas comemorações em Barcelona.

"O Kasabian foi uma grande fonte de inspiração no vestiário. "Club Foot" foi a música que escolhemos. Gostaria de dizer obrigado a eles e lhes oferecer algo em troca", declarou Iniesta.

O jogador disse ainda que vai convidar os integrantes da banda para assistir a um jogo entre o Barcelona e o Real Madrid, e quer que eles participem do treino na véspera do jogo.

O guitarrista, Serge Pizzorno, revelou que a banda ficou muito satisfeita com o resultado da final de domingo e que, sem dúvida, o Kasabian vai tocar na festa do time espanhol, em Madri.(multishow.globo.com)


Kasabian - Club Foot mp3

Gravadoras perdem dinheiro tentando inibir downloads

A Recording Industry Association of Amercia (RIIA), associação que reúne as principais gravadoras dos EUA, gasta milhões de dólares em processos contra pessoas que realizam downloads ilegais, mas obtém apenas um pequeno retorno dessas ações. Em outras palavras, as gravadoras acabam perdendo dinheiro na tentativa de inibir ações do gênero.

Segundo o site britânico V3, balanço financeiro da entidade assinala que foram gastos 16 milhões de dólares em 2008 em custos legais e investigações. No entanto, o retorno obtido com tais ações judiciais resultou em 391 mil dólares. Já em 2007, as despesas processuais chegaram na casa dos 24,5 milhões de dólares, sendo que as indenizações resultaram em pouco mais de 500 mil dólares.

Outro dado que não conta a favor do caixa da associação é o alto salário de seus executivos, que gira em torno de 200 mil dólares por ano, em média. Já o CEO da RIAA ganha mais de dois milhões de dólares anuais.

Tais prejuízos têm feito a RIAA mudar suas estratégias legais. Agora, a organização tem mirado suas baterias nos provedores de Internet e autoridades governamentais responsáveis pela regulamentação na Web, ao invés de perseguir usuários individuais.

Fonte: IDG Now

Tame Impala - Innerspeaker (2010)

"Tame Impala é bom, amigos" desse jeito, simples assim, 5 palavrinhas postadas pelo amigo Túlio do La Cumbuca em seu twitter hoje cedo mexeram comigo e coçaram meu juízo durante todo o dia de hoje. Pois bem, eis que tirei um tempinho pra ouvir este álbum que chegou quebrando tudo, "cabou-se", parei...E de repente eu estava ouvindo o melhor álbum de 2010 até agora. Meu caro Túlio, obrigado.

Resenha do site rraurl:

"O Tame Impala é uma banda de jovens roqueiros de espírito livre. É, ao mesmo tempo, vintage e irresistivelmente arrojada. Innerspeaker, seu álbum de estréia, segue a vertente mais tradicional do rock psicodélico.

O trio australiano aponta para os mesmos caminhos trilhados por bandas como Animal Collective, mas não são tão aventureiros. O grupo trabalha com sonoridades mais orgânicas. Há ingredientes do rock de garagem da década de 60 e do rock progressivo dos anos 70, além de fragmentos do folk e do pop britânico do Kinks. Porém, não fica uma sensação de que a abordagem é meramente revisionista, pois a vibração da banda torna as músicas muito vivas.

Um brilho solar cobre a instrumentação das canções. Vale mencionar também, que os elementos parecem num mesmo plano. Os ruidosos riffs de guitarra lo-fi fundem-se ao imediatismo da bateria, e ambos são sedimentados pelas linhas de baixo, resultando em uma sensação de uniformidade.

O vocalista Kevin Parker apresenta semelhança com John Lennon, tanto no timbre, quanto na forma de cantar. Os vocais ecoam e criam harmonias transcendentais. As letras das canções são curtas e abordam temas como ego, existência e percepção. A arte da capa de Innerspeaker sintetiza a proposta da banda: um campo coberto, com cores vivas, desaparecendo no horizonte. A imagem permite que o observador tenha uma visão abrangente. O título do álbum está escrito de forma discreta. A relação do ouvinte com a música também é assim - ampla, intensa, com letras discretas.

Esse primeiro disco do Tame Impala é fascinante, um convite para uma densa viagem psicodélica através de onze ruidosas faixas entorpecidas. Embora as canções induzam ao transe, o álbum é consistente e cheio de energia; somos guiados para frente pelos seus grooves.

Mesmo não sendo um disco inovador, ele requer um nível de atenção, pois você pode se perder em sua extensão inebriante. Cada música tem sua peculiaridade. Algumas abusam do pop, outras são épicas, mas todas estão imersas em nostalgia e psicodelia. É um trabalho coeso, no qual a banda transmite a sensação de que tudo está sob controle.
A abertura, "It Is Not Meant To Be", é vespertina e calorosa. Fantásticos refrões são distribuídos em diversas músicas, como em "Desire Be Desire Go", na forte "Alter Ego", e no primeiro single, "Solitude is Bliss".

A faixa 4, "Lucidity", segue alternando vocais e solos de guitarra, e "Why Won't You Make Up Your Mind?" é caleidoscópica. "Jeremy's Storm" é instrumental e, dessa forma, aberta a interpretações.

Apesar da clareza vocal, "Expectations" soa confusa e inconsistente, diferentemente de "Runway, Houses, City, Clouds", que muda com coerência da esquizofrenia para a melodia doce. O álbum é encerrado com versos etéreos mesclados a arrebatadores riffs de guitarra, em "Bold Arrow of Time" e "I don't really mind".

"Innerspeaker" é uma excitante proposta para qualquer idade. Trata-se de um álbum que atualiza texturas familiares e insere alma, sem exageros. É difícil encontrar falhas. Pode ser que este disco seja apenas outro ótimo lançamento de 2010. Pode ser que o Tame Impala seja apenas mais uma banda muito boa. Mas este é um álbum maravilhoso.
"

Fonte: rraurl.com (Vivian Reis)


Tracklist:

1. It Is Not Meant To Be
2. Desire Be Desire Go
3. Alter Ego
4. Lucidity
5. Why Won't You Make Up Your Mind?
6. Solitude Is Bliss
7. Island Walking (iTunes bonus track)
8. Jeremy's Storm
9. Expectation
10. The Bold Arrow Of Time
11. Runway, Houses, City, Clouds
12. I Don't Really Mind


Prince - 20Ten (2010)

"A internet está completamente acabada. Não vejo por que eu deveria lançar minha nova música no iTunes ou em qualquer outro lugar", assim o cara que já foi chamado de "símbolo", e hoje atende novamente por Prince lança mais uma polêmica que ao meu ver serve mais como estratégia para vender seu novo álbum, 20Ten.
Renegar a internet a essa altura do campeonato não siginifica, ao contrário do que muitos pensam, uma estratégia kamikaze, pelo conrário, quanto mais se vai ao encontro mais falado e mais rodado o artista fica. Tanto que centenas de blogs mundo afora destacaram esta declaração do "príncipe" e imediatamente o efeito é a vontade de no mínimo de ouvir o disco, ou seja, o objetivo de qualquer artista: ser comentado e sua obra consumida.

Esse disco tem muito a ver com uma época em que a internet talvez não existisse nem embrionária em universidades americanas, lembra demais os velhos e bons tempos do velho Prince, tempo em que a gente pra saber das coisas tinha que comprar a Bizz, assistir o Clip Clip e sintonizar o dial nas melhores FM's.

Confira!


Tracklist:

01. Compassion
02. Beginning Endlessly
03. Future Soul Song
04. Sticky Like Glue
05. Lavaux 06. Act of God
07. Walk in Sand
08. Sea of Everything
09. Everybody Loves Me
10. Laydown

quarta-feira, 14 de julho de 2010

'We're Coming Back...'



"Fui reconstruído pela engenharia alemã",assim Bono Vox transmitiu, em um vídeo caseiro pelo baterista Larry Mullen Jr, a todos fãs e investidores do showbizz como está recuperado e pronto pra encarar o trabalho, afinal as contas não páram de chegar.

Ronca Ronca - 13 / 07 / 2010

Ontem foi de Ronca Ronca pela Oi FM e mais uma vez o indefectível Mauval comandou o Jumboteko ao lado do seu fiel escudeiro e co-piloto Nandão.

(S)Em pauta Paulo Moura, Ezequiel, Fagner, Buraka, Hypnotic, Fortaleza, Salvador, a tresloucada torcida chegando em massa.

Confira AQUI tudo que rolou ontem no dia do ...do que mesmo?


DieHard Battery vs. Gary Numan

Podem falar o que quiser do Gary Numan, menos que não é lembrado. O cara tem décadas de carreira, mas é sempre lembrado pelo hit "Cars". Vez ou outra aparece ele, seja em participações em shows de "crianças" como o turma do nine Inch Nails, sejam naqueles enfadonhos programas de listinhas de Vh1's e MTV's da vida. O cara tá sempre por aí, ele e seu..."Cars". Podemos dizer num, de gosto duvidoso, trocadilho que "Cars" é o veículo que conduz a carreira de Gary Numan.

Hoje descobri na "WWW" este comercial de baterias de carro, chamado DieHard x Gary Numan e advinha, carros, Gary Numan....

Saca só!


terça-feira, 13 de julho de 2010

The Black Keys - Thickfreakness

E de repente bateu uma saudade danada e resolvi dar as caras novamente. Novo endereço, mas consevando o nome clássico, o Rock For Masses retorna com os bons sons de sempre.

Hoje é o Dia Mundial do Rock em meio a centenas de álbuns que poderiam figurar por aqui "nesta data querida", resolvi ficar com este clássico do rock contemporâneo. Um clássico da década passada, que coisa hein?! Já estamos falando em década passada, início do século... Loucura.

E daqui a pouco completo 39.

O Black Keys é formado por Dan Auerbach - guitarras e vocais e Patrick Carney - bateria e produção, desde 2001 fazem aquele rockão clássico com fortissimas dosagens de blues. Eles são de Ohio, EUA.

O álbum em questão entrou na lista dos dez melhores do ano de 2003 da revista Rolling Stone.



Tracklist


1. Thickfreakness
2. Hard Row
3. Set You Free
4. Midnight in Her Eyes
5. Have Love Will Travel
6. Hurt Like Mine
7. Everywhere I Go
8. No Trust
9. If You See Me
10. Hold Me in Your Arms
11. I Cry Alone