quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pílula #06 - The Cribs - Housewife (single)

Novo single dos ingleses The Cribs, a banda que conta em sua formação com um dos nossos heróis dos anos 80 o senhor Johnny Marr. A faixa intitulada "Housewife" aparece depois de algum tempo se que a banda tenha produzido algo, mas apesar disso, não siginifica que seja um sinal de novo álbum, pois até agora isso não foi confirmado. A faixa não tem a mesma força que a "clássica" "Men's Needs", mas é bem bacana.



The Cribs - Housewife mp3

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

AC DC - Back In Black (1980)

Há 30 anos, foi lançado "Back in Black", o disco emblemático da banda australiana AC/DC, mas o passar do tempo não desbotou sua capa preta e nem a atmosfera que o envolveu.

Reza a lenda que quando Bon Scott, primeiro vocalista do grupo, gravou o disco "Highway to Hell" (1979), ele pressentia sua morte e encarou a canção homônima como uma despedida, que seria seguida, em 25 de julho de 1980, pelo principal álbum do grupo: "Back in Black".

Com as faixas "Hells Bells", "Shoot to Thrill", "What Do You Do for Money Honey", "Giving the Dog a Bone", "Let Me Put My Love into You", "Back in Black", "You Shook Me All Night Long", "Have a Drink on Me", "Shake a Leg" e "Rock and Roll Ain't Noise Pollution", o álbum marcou a história da música.

Razões não faltam - e não são exageros -, já que o disco marcou o início de uma nova etapa do grupo, com o vocalista Brian Johnson, que, com seu particular timbre de voz, deu o tom característico às músicas do AC/DC.

Quando Scott estremeceu o mundo ao cantar "Highway to Hell" em 1979, para depois morrer de uma intoxicação alcoólica em 19 de fevereiro de 1980, tudo indicava que uma lenda estava por nascer.

Bastaram cinco meses para que a banda australiana curasse suas feridas, reaparecesse com um novo vocalista e estreasse, no dia 25 de julho daquele ano, "Back in Black", um trabalho que encerrou muitos simbolismos e se tornou uma lenda.

O som do AC/DC tinha ficado mais intenso, soava fúnebre e dava a "Back in Black" um tom de homenagem à morte de Scott.

Toda essa atmosfera sombria foi peça-chave para o rótulo de banda satânica adquirido pelo AC/DC desde o disco "Highway to Hell", em cuja capa o guitarrista Angus Young aparece com um chapéu com chifres de demônio.

Pais proibiram seus filhos de escutar "Back in Black", o que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com o grupo, já que aumentou a curiosidade por suas músicas tão temidas.

Como era de se esperar, as vendas do álbum dispararam e alcançaram níveis incríveis para um grupo que tocava rock pesado.

"Back in Black" vendeu mais de 50 milhões de cópias, número que o tornou o segundo disco mais vendido da história da música, apenas abaixo de "Thriller" (1982), de Michael Jackson.

Além disso, em 13 de dezembro de 2007, recebeu o certificado "22x Multi Platinum" da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos (RIAA, na sigla em inglês), pela venda de mais de 22 milhões de cópias no país.

O álbum, produzido por Robert John "Mutt" Lange, foi gravado durante os meses de abril e maio de 1980 nos Compass Point Studios em Nassau, nas Bahamas, e nos Electric Lady Studios, em Nova York.

E seu sucesso continua crescendo. O disco foi reeditado em 1994 e lançado em edições especiais como parte de "Bonfire", um box de discos lançado em 1997, além das remasterizações dos álbuns do AC/DC feitas por George Marino em 2003.

A última versão especial foi lançada há seis anos em um formato duplo, que inclui um versão com o som melhorado e um documentário que fala sobre a história do disco.

Fonte: UOL Música

Tracklist:

1. "Hells Bells" – 5:10
2. "Shoot to Thrill" – 5:17
3. "What Do You Do for Money Honey" – 3:33
4. "Giving the Dog a Bone" – 3:30
5. "Let Me Put My Love into You" – 4:16
6. "Back in Black" – 4:14
7. "You Shook Me All Night Long" – 3:30
8. "Have a Drink on Me" – 3:57
9. "Shake a Leg" – 4:06
10. "Rock and Roll Ain't Noise Pollution" – 4:15



segunda-feira, 2 de agosto de 2010

The Go! Team - Ladyflash (2004)

Pegando o gancho do tema "Direitos Autorais" lembrei desta música da banda The Go! Team chamada "Ladyflash" que contém dezenas de trechos extraídos das mais divesar faixas, um verdadeiro Frankstein musical no melhor dos sentidos e mais criativo também, uma colagem daqui, outra colagem dali, e o resultado é uma faixa arrasa quarteirão e que ficou durante várias semana figurando na parada inglesa em 2004.


The Go team - Ladyflash mp3

Matéria - O Estadão: Direitos Autorais, o Que Pode e o Que Não Pode.

A Matéria abaixo foi extraída da coluna Link do site do Estadão, de autoria de Rafael Carvalho. O assunto interessa diretamente aos blogueiros ao redor desse mundão:

Quando surgiu, em 1998, a lei de direitos autorais norte-americana Digital Millenium Copyright Act (DMCA) era uma tentativa legal de tentar barrar o compartilhamento ilegal de arquivos que crescia com a internet. Com o tempo, a legislação foi se tornando cada vez mais dura. Permitia, por exemplo, que a indústria tentasse reaver o controle de filmes, músicas e softwares com travas digitais, criminalizando todo aquele que tentasse se livrar delas. A Eletronic Frontier Foundation, uma das principais organizações de defesa dos internautas, chegou a afirmar que as regras impediam a livre expressão e a inovação no meio digital.

Quando foi instituída, porém, a lei previa revisões a cada três anos, e a que foi feita na semana passada surpreendeu a todos por torná-la bem mais flexível. Será que até as regras norte-americanas se tornariam mais permissivas com a web? Com a mudança, não é mais ilegal fazer o desbloqueio do seu iPhone para fugir do ambiente controlado pela Apple, nem quebrar a proteção contra cópias de DVDs ou games, em alguns casos. Da mesma forma, não é mais proibido instalar programas que permitam que você use seu celular com uma operadora diferente ou usar pedaços de outras obras para fazer remixes. Notórios desequilíbrios foram corrigidos. Não era permitido, até então, que cegos usassem a leitura em voz alta de e-books em aparelhos como o Kindle.

Foi considerado um grande avanço por muitos. Mas, para Samuel Barichello, coordenador-geral de regulação em direitos autorais do Ministério da Cultura (MinC), essas mudanças todas não passam de um mero retorno ao conceito de ‘uso justo’ que se tinha antes da internet e das tentativas de repressão a ela. “Se faz um ato que não significa trazer algum prejuízo para o autor, o cidadão pode usar a obra como quiser. Isso é um uso justo”, explica. Pouco a pouco, o que já valia para o offline também passa a valer para o online.

Segundo ele, a revisão da Lei de Direitos Autorais (LDA) brasileira (lei 9.610, de 1998), proposta pelo MinC, já nasceria mais moderna, montando regras que poderiam valer para os dois ambientes. “A nossa ideia é que a lei possa valer na internet e fora dela. Nos Estados Unidos, eles tentaram criar normas específicas para a web. Podemos ver, com todas essas revisões, que eles não cumpriram o que desejavam”, diz.

A nova lei brasileira criaria um espaço para o uso não-comercial de obras protegidas e daria mais flexibilidade para os autores discutirem prazos e condições de cessão de direitos, além de permitir remixes e cópias para uso privado. O ponto mais polêmico é que ela criaria um Instituto Nacional de Direito Autoral, controlado pelo Estado, que seria responsável por regular a atuação das entidades privadas.

Desde o início da consulta pública, em 14 de junho, a página recebeu mais de 2 mil contribuições de internautas, e a estimativa é que esse número deve pelo menos dobrar com a prorrogação da consulta até 31 de agosto. O MinC estima que, até agora, 36% das manifestações dos internautas concordam com o texto colocado em consulta pública no site cultura.gov.br/consultadireitoautoral, outros 36% fazem contribuições à redação original e 28% são de discordância.

Coordenador de uma pesquisa de três anos sobre o papel da pirataria em economias emergentes como as do Brasil, Rússia e África do Sul, o norte-americano Joe Karaganis, chefe do instituto de pesquisa Social Science Research Center, acredita que tanto a experiência brasileira quanto a norte-americana fazem parte de uma tendência de flexibilização das legislações de copyright no mundo. O resultado parcial do estudo, que ainda está em curso, foi apresentado na semana passada no Rio de Janeiro, em um evento da Fundação Getúlio Vargas e do Instituto Overmundo.

“Percebemos, na pesquisa, que esse endurecimento da lei que vimos como reação à web pode até complicar a vida dos piratas em algumas áreas, mas praticamente não surte nenhum efeito em um contexto maior”, conclui.